terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Os 10 Filmes mais racistas de todos os tempos


Durante décadas, Hollywood vêm produzindo filmes com mensagens de racismo escondidas em camadas sutis. Obras, inclusive, que assumem inicialmente uma postura de contestação ao “sistema”, para em seguida trair suas pretensões. A lista abaixo apresenta alguns dos filmes mais preconceituosos produzidos na América do Norte que, propositadamente ou não, panfletavam nas entrelinhas mensagens segregacionistas:
10. O Último Mestre do Ar (The Last Airbender, EUA 2010): O diretor Shyamalan vinha de uma série de fracassos e tentava recuperar sua carreira quando foi acusado de racista por este filme. Os fãs do desenho animado no qual o longa é baseado reclamaram porque dois protagonistas que são negros na animação ficaram brancos no longa e o vilão, que é branco no desenho, virou um indiano. Para piorar, todos os personagens malvados da história têm origem oriental.
9. Planeta dos Macacos (Planet of Apes, EUA 1968): Na década de 1960/70, ápice dos conflitos raciais nos EUA, Hollywood dava um jeitinho de passar sua mensagem segregacionista até mesmo numa ficção científica. Aqui, onde seres humanos são raridade, fica bem evidente que os macacos de pele clara são “bonzinhos” e hierarquicamente superiores aos de pele escura, os verdadeiros vilões. Precisa dizer algo mais?
8. O Último Samurai (The Last Samurai, EUA 2002): Tom Cruise interpreta um oficial do exército tão superior aos japoneses que aprende facilmente a língua nativa, vira um mestre samurai e transa com a viúva do homem que ela matou, tudo isto em apenas seis meses. Neste mesmo tempo, o exército japonês mal aprendeu a carregar um rifle adequadamente. No final, ainda fica implícito que o homem branco é um ingrediente necessário para salvar toda uma população nativa.
7. Nova York Sitiada (The Siege, EUA 1998): Há esta altura do campeonato, já ficou notório para os norte-americanos que qualquer árabe barbudo – ou qualquer outro oriental de traços semelhantes -, é um terrorista em potencial que pode ativar o colete de explosivos escondido debaixo da roupa. Esta fita de ação sobre um cerco militar a Nova York lançada três anos antes do ataque a torres gêmeas, ajudou e muito a fortalecer este estereótipo.
6. O Brinquedo (The Toy, EUA 1982): Magnata sulista rico e poderoso oferece dinheiro para zelador negro desempregado (Richard Pryor) bancar o “brinquedo vivo” de seu mimado filho de 12 anos. No intuito de “fazer graça”, o sujeito passa por todo tipo de humilhação, que vão desde chamar o moleque de Senhor até receber fogos de artifício no rosto. Senso de humor para poucos.
5. Uma Escola Muito Louca (Soul Man, EUA 1986): Poucos filmes conseguem ser tão racistas quanto esta comédia oitentista. Aqui, C. Thomas Howell faz um jovem cara-de-pau que se pinta de negro no intuito de entrar na conceituada Harvard através do sistema de cotas para as “minorias”. Piadas de extremo mau-gosto são disparadas para retratar questões étnicas e mostrar como é duro ser negro nos Estados Unidos.
4. Cão Branco (White Dog, EUA 1982): A premissa deste filme é tão absurda que fica difícil entender como a Paramount deu “sinal verde” para esta produção. Na trama, um sujeito maluco treina um pastor alemão para atacar e matar negros. Depois de uma série de infortúnios, o cão é resgatado por um negro, que decide retreiná-lo. Como resultado, o pobre animal passa a odiar brancos, e é preciso abatê-lo. Por que será que a decisão de matar o cachorro só veio depois que os caucasianos se viram ameaçados?
3. Mandigo – O Fruto da Vingança (Mandingo, EUA 1975): Numa Louisina do tempo da Guerra Civil, um negro escravo se envolve com a filha de um rico fazendeiro branco. Acusado de estupro, o coitado é preso, humilhado e torturado. Implicitamente Hollywood manda seu recado: negros fiquem longe de nossas brancas. Baseado no livro homônimo de Kyle Onstott, o filme ajudou a popularizar a expressão “Mandingo”, gíria usada para um relacionamento inter-racial.
2. …E O Vento Levou (Gone With The Wind, EUA 1939): Um épico maravilhoso, inesquecível, vencedor de 10 Oscar e também um dos mais racistas que Hollywood já produziu. A história de amor entre Rett Butler (Clark Gable) e Scarlett O’Hara (Vivien Leigh) glorifica o sul dos EUA, sugerindo que aquela região do país era melhor durante o tempo da escravidão. Repare como a vida perfeitinha de Scarlett vira um pandemônio depois que o presidente Lincoln liberta os escravos.
1. O Nascimento de Uma Nação (The Birth of a Nation, EUA 1915): Possivelmente um dos filmes mais controversos de toda a filmografia americana, este longa dirigido pelo talentoso D. W. Griffith só não ganhou status de obra-prima por seu conteúdo repulsivo e racista. Aqui, os negros são acusados de serem responsáveis por tudo de ruim que aconteceu com o povo americano durante a Guerra Civil. E ainda são mostrados como um bando de porcos, sem educação, que vivem bebendo e maltratando os brancos. Ao mostrar um grupo de encapuçados linchando um negro que praticara um delito, de maneira aprovativa, o filme promove o contexto cultural para o ressurgimento da Ku Klux Klan – que aconteceu no ano seguinte, em 1916.

Via Getro

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